arquitetura e urbanismo
Planejamento urbano e a valorização dos empreendimentos
Como pequenas cidades, os condomínios e loteamentos de casas precisam de um planejamento urbanístico para serem locais agradáveis de se viver e não apenas uma sucessão de construções. Por Baggio Schiavon | Dia 26/07/2024
Questões como segurança, infraestrutura e bem-estar dos moradores devem ser levadas em consideração, assim como o impacto do próprio empreendimento na cidade em que está inserido.
Respeitando as mesmas regras de um centro urbano que preza pela qualidade de vida, estes projetos de grande porte devem abranger elementos essenciais, como paisagismo, arborização viária, sinalização e pavimentação das ruas.
Na parte de infraestrutura, a terraplanagem prepara o terreno, garantindo estabilidade, e uma rede eficiente de drenagem de águas pluviais evita alagamentos e erosões. As redes de esgoto, de água e elétrica devem atender às normas, garantir o fornecimento constante e serem seguras. Cada elemento é integrado ao projeto, assegurando um desenvolvimento ordenado e sustentável de toda a área urbana ao redor do empreendimento.
Um condomínio ou loteamento bem planejado valoriza e se integra à região em que se localiza e, consequentemente, os imóveis que abriga. Todas estas questões estão no radar do escritório paranaense Baggio Schiavon Arquitetura (BSA), que tem se dedicado, em parceria com clientes, a criar masterplans focados no perfil de cada região, orientando o desenvolvimento imobiliário aliado à mobilidade urbana e ao bem-estar social.
Um masterplan é uma ferramenta essencial de planejamento urbano e de viabilidade dos empreendimentos. Com ele, são feitas análises criteriosas sobre o melhor aproveitamento de cada área, o valor do investimento e o retorno esperado.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o masterplan assinado pela BSA, para um loteamento de grandes proporções, contemplou uma rua de acesso público para acessar as torres de uso misto previstas no projeto, que fica próximo à movimentada Avenida Governador Júlio José de Campos.
“Procuramos construir os edifícios com alturas diferentes para ‘brincar’ com o skyline da cidade. Criamos terrenos de diversos tamanhos, que pudessem diferenciar a altura dos apartamentos, e colocamos tipologias diferentes nas unidades”, conta o arquiteto Fabriccio.
Os imóveis menores, entre 90 e 120 m², ficaram mais próximos da avenida. “Conforme nos afastamos da via, as unidades vão ficando mais exclusivas e com apartamentos maiores, de 145 a 180 m². No final do terreno, as duas torres têm imóveis de 260 a 400 m²”, conta o profissional.
Para ancorar o empreendimento, a proposta destacou um mini shopping e uma rede hoteleira para a região. “Quando criamos uma área comercial, já temos, basicamente, o público garantido para o lojista, além de fazer uma requalificação urbana em toda a área. Requalifica toda a questão de acessos, a quadra, a rua, a calçada. É uma restauração urbana, que gera permeabilidade para o pedestre poder transitar e cria um espaço de convívio e uso público”, fala o arquiteto.
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