Dia da Arquitetura: a arquitetura colaborativa como essência da profissão

O Dia Mundial da Arquitetura foi criado pela União Internacional de Arquitetos (UIA) com o objetivo de destacar a importância da arquitetura no desenvolvimento das cidades. Celebrada globalmente na primeira segunda-feira de outubro de cada ano, a data reflete sobre a evolução das práticas arquitetônicas, em especial a arquitetura colaborativa, que se destaca por sua forma inovadora na concepção e construção de espaços.

Dia da Arquitetura: a arquitetura colaborativa como essência da profissão

Essa abordagem envolve a participação ativa de diversos atores no processo de criação de um espaço e promove o trabalho conjunto em diferentes disciplinas, além de incorporar a visão dos usuários finais. A arquitetura colaborativa busca superar a visão tradicional do arquiteto contratado como único autor do projeto, abrindo espaço para co-criação e soma de soluções mais eficientes, incentivando o uso de novas metodologias. 

“A arquitetura acaba sendo a forma de catalisar ideias que se iniciam no estudo do terreno e nas pesquisas de mercado e chegam à definição do produto adequado a uma determinada localização, a partir daí, construir uma planta funcional e encaixar todas as normas técnicas. Isso tudo vai sendo feito com a participação de inúmeros profissionais e a arquitetura entra como agente catalisador desse processo”, fala o arquiteto Flávio Schiavon, sócio da Baggio Schiavon Arquitetura (BSA). 

De acordo com Schiavon, a parte estética do empreendimento é fruto de uma análise conjunta de sensibilidades e de pesquisas. “É uma busca pelo melhor conceito para cada empreendimento, transformando-o em uma obra atemporal, que não seja modismo. Então, a arquitetura como um todo é colaborativa por essência. Falar de uma arquitetura autoral é certa vaidade e egocentrismo, pois não podemos desprezar toda uma equipe de trabalho que sustenta esses resultados”, pontua o arquiteto.

Na BSA, que preza pela colaboração em seus projetos, um dos exemplos mais recentes e impactantes deste tipo de arquitetura é o edifício Pinah, localizado no Bigorrilho. “Foi um processo longo de análise de implantações junto com a equipe da Laguna até definirmos que o edifício seria uma massa única, com quatro apartamentos por andar, cada um com seu elevador e com terraços intercalados”, comenta Schiavon. 

Outro exemplo é o empreendimento Solaia Garden, no Ecoville, da A.Yoshii Engenharia. “É um projeto que foi gestado durante quatro anos, no qual se discutiu muito a melhor forma de implantar as torres no terreno e fazer com que elas tirassem o máximo de partido do bosque gigante preservado ao redor, explorando as diferentes vistas e a insolação, para, depois disso, criar todo um design de fachadas e de implantação”, finaliza o arquiteto.

Saiba mais sobre a Baggio Schiavon Arquitetura em www.greatest-doctor-in-america.com

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